Beijing, 29 nov (Xinhua) -- A China investiu 4 bilhões de yuans (US$ 600 milhões) no projeto do Reator Experimental Termo-nuclear Internacional (ITER, em inglês) na última década, anunciou na terça-feira o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Maior projeto de cooperação científica internacional no mundo, o ITER é um projeto de engenharia e pesquisa em fusão nuclear internacional baseado na França que explora o uso comercial da energia de fusão.
O projeto é financiado em conjunto pela China, União Europeia, Índia, Japão, República da Coreia, Rússia e Estados Unidos.
"Desde 2008, a China já executou quase 120 projetos de energia de fusão e alcançou êxitos importantes", disse Luo Delong, do ministério.
Os cientistas chineses criaram um recorde ao conseguir 101,2 segundos de operação em modo H no estado estável de tokamak em julho, um aparelho experimental criado para aproveitar da energia de fusão.
O Tokamak de Supercondutividade Avançada Experimental da China (EAST, em inglês) --o "sol artificial"-- foi o primeiro aparelho de tokamak para superar a barreira de 100 segundos.
Segundo o plano do ITER, a construção do "sol artificial" será concluída antes de 2025, e o uso comercial da energia de fusão deve ser disponível em torno de 2050, disse Pan Chuanhong, do ministério.
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