Por Zhao Cheng, Diário do Povo

O número de empresas de investimento estrangeiro estabelecidas entre janeiro e setembro de 2017 subiu para 23.541, um crescimento de 10,6% em comparação com o período homólogo do ano anterior, e o uso real de capital estrangeiro atingiu os 618,57 bilhões de yuans (cerca de 93,7 bilhões de dólares), um aumento de 1,6%, segundo os dados estatísticos publicados no dia 13 de outubro pelo Ministério do Comércio da China.

Em termos de indústrias, nos primeiros noves meses deste ano, o uso real de capital estrangeiro da indústria de fabricação foi 181,76 bilhões de yuans (cerca de 27,5 bilhões de dólares), representando 29,4% do capital estrangeiro total e um aumento de 7,5% em comparação com o período homólogo de 2016. O uso real de capital estrangeiro da indústria de fabricação de alta tecnologia atingiu 52,98 bilhões de yuans (cerca de 8 bilhões de yuans), representando um aumento de 27,5%; na indústria de serviços de alta tecnologia chegou a 91,59 bilhões de yuans (cerca de 13,9 bilhões de dólares), um crescimento de 24%.

Regionalmente, a atração de capital estrangeiro da região central manteve um crescimento rápido, com uso real de capital estrangeiro de 45,63 bilhões de yuans (cerca de 6,9 bilhões de dólares) nos primeiros nove meses, um aumento de 46%.

O vice-ministro do comércio da China, Qian Keming, enfatizou que a China persiste na igualdade para empresas de investimento doméstico e estrangeiro e tem melhorado significativamente o ambiente para investidores estrangeiros, além de ter aprofundado a reforma na área e tentar facilitar ainda mais o investimento estrangeiro.

Em abril deste ano, a China estabeleceu sete novas zonas piloto de livre comércio, tendo o número total subido para 11, reforçando a inovação de sistema no leste, centro e oeste do país.

No dia 6 de junho, o Conselho de Estado publicou a lista negativa de investimento estrangeiro nas zonas piloto de livre comércio de 2017 e eliminou 27 medidas restritivas.

No dia 28 de junho, o “catálogo de orientação para investimento estrangeiro 2017”, publicado pelo Ministério do Comércio e Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, reduziu o número de medidas restritivas de 93 para 63, estimulando o investimento estrangeiro nas áreas de fabricação de tecnologia de ponta, inteligente e verde.

Segundo o relatório sobre ambiente de negócios, publicado pelo Banco Mundial, o índice de facilidade para realizar negócios na China subiu 18 lugares no ranking global nos últimos três anos. A China também melhorou significativamente no seu desempenho econômico e eficiência governamental e empresarial, de acordo com o relatório de competitividade global 2017 publicado pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gestão.