Por Qu Pei, Diário do Povo
“É necessário aprimorar as políticas nacionais de saúde, para providenciar uma ampla gama de serviços de saúde de círculo completo ao nosso povo”, afirmou Xi Jinping durante a apresentação do relatório, na abertura do 19º Congresso Nacional do PCCh, reforçando que a China irá continuar a implementar a estratégia “China Saudável”. A estratégia inclui o estabelecimento de um sistema médico e de saúde básico com características chinesas, de alta qualidade e eficiente.
O município de Wanan, na província de Jiangxi, criou um centro de assistência, ajudando os residentes assolados pela pobreza a cobrir as despesas médicas.
De acordo com o livro branco sobre o “Desenvolvimento da Saúde da China e Progresso dos Direitos Humanos”, publicado pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado, indica que a China teceu a maior rede nacional de seguros de saúde do mundo, fornecendo um sistema de serviços de saúde que abrange áreas urbanas e rurais.
No final de 2016, o sistema cobria mais de 95% da população, o equivalente a 1,3 bilhões de pessoas. O ano passado marcou a início da reforma do sistema de seguro médico, visando unificar as áreas urbanas e rurais, e aumentar a equidade entre as mesmas.
A China lançou em 2012 um programa piloto de seguros, que em 2015 já cobria a grande maioria da população. Em setembro de 2016, as despesas de assistência médica do governo atingiram os 18,9 bilhões de yuans (cerca de 2,9 bilhões de dólares), e um total de 51,45 milhões de pessoas foram abrangidas.
A revista médica mundial "The Lancet" publicou uma reportagem sobre o sistema de seguro de doença grave da China, elogiando o país quanto aos esforços na erradicação da pobreza, se tornando uma referência importante para os outros países em desenvolvimento.
Por forma a aliviar os persistentes problemas de assistência médica, a China está também a explorar ativamente um novo sistema de triagem. Em 2016, 200 hospitais públicos iniciaram, em algumas cidades, o programa piloto de atribuição de médico de família, estando 22% dos médicos registrados como médico de família, prestando serviços a 38,8% da população com necessidades (idosos, doentes crónicos, portadores de deficiência, entre outros.).
O programa de liquidação de despesas médicas interprovincial está também a ser reconstruído, permitindo aos cidadãos aceder aos serviços de assistência médica noutras cidades ou províncias, com um sistema informático que permite o pagamento remoto pelo seguro de saúde.
Segundo a avaliação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o mais importante da reforma do sistema médico da China é que liderará o país para o caminho certo a seguir. O Banco Mundial comentou também que, a resolução da China, que resultou na cobertura de 1.3 bilhões de pessoas, é um feito notável.