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Arqueólogos chineses viajam ao Quênia para estudar origem dos humanos modernos

Fonte: Xinhua    29.09.2017 09h37

Zhengzhou, 29 set (Xinhua) -- Arqueólogos chineses viajarão no domingo ao Quênia para uma expedição de dois meses a fim de estudar as origens de humanos modernos.

O leste da África é reconhecido universalmente como o berço da humanidade e desde os anos 1950 é um lugar importante para os estudos sobre evolução humana.

A equipe chinesa trabalhará com o Museu Nacional do Quênia para escavar uma área na Província de Rift Valley, 300 quilômetros de Nairóbi, trabalhando em uma área de 200 metros quadrados num sítio descoberto em 2016, disse Li Zhanyang, líder da equipe e pesquisador do instituto de patrimônio cultural e arqueologia da Província de Henan.

Eles também investigarão uma área de 20 quilômetros quadrados por restos de humanos antigos próximo aos lagos Baringo e Bogoria.

Os arqueólogos chineses possuem o direito de nomear qualquer fóssil humano ou outros itens que encontrarem. Nas pesquisas preliminares conduzidas em abril e maio, foram coletadas 40 ferramentas de pedra consideradas da Cultura Paleolítica Sangoan (entre 200 mil e 300 mil anos atrás).

Verificar se a Cultura Sangoan ter relação com a origem dos humanos modernos chineses é um dos objetivos da escavação, disse Li, quem descobriu fósseis de crânios humanos em 2007 e 2014 na cidade de Xuchang de Henan.

O estudo comparativo sobre humanos pré-históricos chineses e africanos é essencial, pois o Humano de Xuchang (mais de 100 mil anos atrás) tem características parecidas com humanos modernos antigos no norte da China, segundo Li.

O Humano de Xuchang foi provavelmente um híbrido entre a população indígena e europeus, segundo a pesquisa de Li publicada em março na revista "Science".

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