Bombardeiros e caças americanos sobrevoam costa da RPDC

Fonte: Diário do Povo Online    25.09.2017 10h18

Os bombardeiros Lancer B-1B e caças Eagle F-15C da Força Aérea dos EUA sobrevoaram o espaço aéreo internacional sobre as águas orientais da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) no sábado, de acordo com o Pentágono.

"Este é o ponto mais a norte da Zona Desmilitarizada (DMZ, na sigla inglesa) que qualquer caça ou bombardeiro americano alguma vez sobrevoou", fora da costa da RPDC, no século XXI, afirmou o Pentágono em um comunicado, acrescentando que o movimento ressaltou "a seriedade com que estamos a lidar com o imprudente comportamento da RPDC ".

"Esta missão é uma demonstração da resolução dos EUA e uma mensagem clara de que o presidente tem muitas opções militares para eliminar qualquer ameaça", acrescenta o comunicado.

O presidente norte-americano, Donald Trump, reiterou em um discurso na Assembleia Geral da ONU, na terça-feira, que os EUA "não terão escolha senão destruir totalmente" a RPDC caso se vejam forçados a defender o próprio país ou os seus aliados.

Após aa declarações de Trump, a RPDC respondeu que poderá testar uma bomba de hidrogênio no Oceano Pacífico.

Na sexta-feira, a China solicitou a todas as partes relevantes que evitem qualquer ação que possa aumentar a tensão na Península da Coreia.

"A atual situação na península é grave e complicada", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, em uma coletiva de imprensa diária. "Somente se todos os lados assumirem as suas devidas responsabilidades, a questão nuclear da península poderá ser verdadeiramente resolvida e a paz e estabilidade restauradas para a região".

A RPDC sabe que a China se opõe ao desenvolvimento de armas nucleares e testes nucleares, reforçou Lu. "O que as partes interessadas devem fazer, neste momento, é implementar de forma estrita e abrangente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e fazer esforços positivos no sentido de resolver a questão através do diálogo".

"A China se opõe a sanções unilaterais impostas por qualquer país fora do quadro do Conselho de Segurança da ONU", acrescentou Lu.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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