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Premiê chinês enfatiza esforços para expandir o emprego

Fonte: Xinhua    21.09.2017 16h04

Beijing, 21 set (Xinhua) -- O Conselho de Estado anunciou na quarta-feira que intensificará os esforços para expandir o emprego.

"A China deve incentivar o empreendedorismo e a inovação para criar empregos e ajudar grupos importantes como os graduados universitários a encontrar oportunidades de emprego", disse um comunicado emitido após uma reunião executiva do Conselho de Estado presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.

"Ao enfrentar a pressão econômica nos últimos anos, a China definiu o emprego como prioridade e criou políticas proativas de emprego, o que ajudou o país a criar mais de 13 milhões de empregos urbanos por ano", apontou o comunicado.

A procura de empregos ainda estava elevada e houve muitos problemas estruturais, o que pediu um maior esforço para melhorar o emprego, acrescentou.

O empreendedorismo e a inovação devem ser encorajados para criar empregos, com medidas elaboradas para apoiar os trabalhadores migrantes a iniciar seus próprios negócios em casa, informou o comunicado.

As políticas pró-emprego devem ser lançadas para ajudar grupos importantes como os graduados universitários e os trabalhadores demitidos dos cortes de excesso de capacidade.

A educação profissional deve ser melhorada para satisfazer a demanda do mercado de trabalho, enquanto as políticas de trabalho e segurança social devem acompanhar as novas tendências de emprego.

A supervisão sobre o mercado de trabalho devem ser fortalecidas para proteger o direito legítimo dos candidatos a emprego e dos trabalhadores migrantes, segundo o comunicado.

Na reunião, o Conselho de Estado também decidiu estabelecer mais zonas piloto para o comércio eletrônico transfronteiriço nas cidades com potencial de desenvolvimento.

Desde a aprovação da primeira zona piloto há mais de dois anos, os novos modelos trouxeram experiências valiosas para a aplicação nacional, assinalou o comunicado.

A China já tem 13 zonas piloto para o comércio eletrônico transfronteiriço em cidades incluindo Hangzhou, Shanghai e Tianjin, onde novos modelos em relação a padrões técnicos, procedimentos comerciais e mecanismos reguladores são implementados.

De acordo com o Ministério do Comércio, o volume total de comércio gerado pelo comércio eletrônico transfronteiriço em 2016 nas 13 zonas piloto mais que duplicou em termos anuais para 163,7 bilhões de yuans (US$ 24,9 bilhões).

A reunião também decidiu estender o período de transição para a supervisão sobre as importações varejistas do comércio eletrônico transfronteiriço em um ano extra, até o final de 2018.

Em novembro de 2016, a China já estendeu uma vez o período de transição para supervisão de importação do comércio transfronteiriço a varejo via internet para até o final de 2017. O objetivo é promover o consumo do comércio eletrônico.

No ano passado, a transação do comércio eletrônico transfronteiriço da China atingiu 6,5 trilhões de yuans, tornando o país o maior mercado do comércio eletrônico transfronteiriço do mundo.

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