LISBOA, 21 de set (Diário do Povo Online) – A capital portuguesa conta já com um serviço de bicicletas compartilhadas — Gira —, dando oficialmente entrada no mercado no dia 19 de setembro.
No dia da inauguração, o primeiro lote de 100 bicicletas, distribuídas por 10 estações, foi colocado em utilização. Gradualmente “irão adicionar-se as restantes estações à operação, até perfazer as 140 estações e 1.410 bicicletas que compõem o sistema”, explicou a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), num comunicado, acrescentando que serão também disponibilizadas 940 bicicletas elétricas.
O governo português investiu 23 milhões de euros no projeto que, no futuro, abrangerá estações na baixa e ao longo do rio entre o Cais do Sodré e Belém; ao longo da Av.Almirante de Reis até à Alameda; na zona universitária e nas imediações de outras faculdades; entre o Marquês do Pombal e o Campo Grande, sem esquecer a Avenida da Liberdade e toda a zona do Saldanha, São Sebastião, Campo Pequeno e Entrecampos. Os bairros de Alvalade e Telheiras estão também nos planos.
O sistema recorrerá ao uso de uma aplicação de telemóvel, através da qual o utilizador se deverá registar para desbloquear a bicicleta. Todas as estações de estacionamento têm wi-fi gratuito para permitir aos utilizadores uma conexão conveniente e rápida do serviço.
A utilização das bicicletas da rede obriga à subscrição de um passe diário, mensal ou anual, com custos de 10, 15 e 25 euros, respetivamente.
Para os utilizadores temporários, uma viagem com uma bicicleta convencional durante 30 minutos deverá custar 0,10 euros e com uma bicicleta elétrica terá um custo de 0,20 euros.
Vários habitantes locais referiram que irão utilizar os velocípedes por serem um modo de deslocação mais verde e para evitar o trânsito nas horas de ponta.