Um oficial de segundo grau na hierarquia de Hong Kong disse no sábado que não há “espaço para a discussão” sobre o separatismo na região administrativa especial chinesa.
O secretário chefe para a Administração, Matthew Cheung Kin-chung, fez tal comentário depois de 10 reitores universitários locais terem emitido um comunicado conjunto contra os recentes cartazes pró-independência nas universidades.
A noção “Independência de Hong Kong” viola a Lei Básica e a documentação constitucional do território, disse Cheung.
“Advogar esta noção põe em causa a linha básica do país sobre a soberania e a integridade territorial, o que é intolerável”, disse, acrescentando que os líderes das universidades têm enviado uma mensagem clara sobre a questão.
“Não há espaço para a discussão”, disse Cheung.
O oficial frisou que o povo de Hong Kong valoriza a liberdade de expressão, mas que existe uma fronteira para a sua prática. “Todas as liberdades deve ser usufruídas, mas com limites apropriados”, afirmou.
Os reitores de 10 universidades em Hong Kong lançaram um comunicado conjunto na última sexta-feira, no qual condenaram a noção de independência e os abusos cometidos em nome da liberdade de expressão. Como tal, reafirmaram que não apoiam a “independência de Hong Kong” e enfatizaram que tal consiste numa violação da lei.