Beijing, 18 set (Xinhua) -- O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, enfatizou a necessidade de fazer arranjos adequados no trabalho de reassentamento das pessoas de comunidades pobres para áreas mais desenvolvidas, como parte dos esforços para reduzir a pobreza.

Este processo deve ser específico, seguro e transparente, de acordo com uma instrução escrita emitida pelo primeiro-ministro para uma reunião nacional sobre a redução da pobreza mediante o reassentamento, que foi concluída no domingo.

O primeiro-ministro qualificou o alívio da pobreza através do reassentamento como um "impulso chave" na redução da pobreza do país e na reforma estrutural no lado da oferta. Li disse que as autoridades locais devem garantir a qualidade dos projetos de reassentamento e melhorar a gerência do financiamento.

Li também pediu que as autoridades ajudem os reassentados impulsionando o desenvolvimento industrial local e o aumento de sua receitas, para assegurar que cada família se mantenha fora da pobreza depois do reassentamento.

Este ano, o país planeja reduzir a população pobre em mais de 10 milhões, incluindo 3,4 milhões através do reassentamento.

Entre o início deste ano e o fim de julho, a China iniciou o trabalho de mais de 12 mil projetos de recolocação para tirar as pessoas da pobreza, abrangendo cerca de 2,8 milhões de pessoas pobres, mostram dados oficiais.

O vice-primeiro-ministro Wang Yang, que participou da reunião de dois dias, disse que foram alcançados progressos positivos no reassentamento, mas os governos locais devem continuar melhorando seu trabalho, resolvendo os problemas surgidos durante o processo, proporcionando mais assistência depois do reassentamento e impedindo riscos ocultos.

A China prometeu tirar toda a população da pobreza até o ano de 2020, e a recolocação é um aspecto desta estratégia. Até o fim de 2016, haviam cerca de 43 milhões de pessoas nas áreas rurais que continuavam vivendo na pobreza.