Windhoek, 15 set (Xinhua) -- O Brasil continua a mostrar interesse em trabalhar com entidades namibianas para facilitar importações e exportações entre os dois países, pois o conceito de centro de logística namibiano desperta atenção.
Johny Smith, CEO do Grupo Corredor Walvis Bay (WBCG), disse nesta quinta-feira em uma sessão de informações organizada pelo WBCG em Walvis Bay que três companhias brasileiras apresentaram perfis da companhia para representantes dos setores de mineração, pesca, manufatura e logística.
"O fato de o Brasil ser o mais próximo e mais industrializado mercado internacional via mar para a região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, em inglês) oferece muitas oportunidades para nossa iniciativa de centro de logística", acrescentou.
Segundo Smith, depois da sessão de perfil inicial, os clientes potenciais se reuniram com indivíduos dos setores público e privado para identificar parceiros de cooperação com base em seus serviços e capacidades.
O Representante de Desenvolvimento Comercial do WBCG no Brasil, Ricardo Latkani, disse que uma das companhias brasileiras, Zaltana Pescados, está interessada em importar Hake namibiano para o Brasil e exportar peixe de água doce para a SADC.
"A segunda companhia, Enaex Britanite, está examinando possibilidades de instalar armazéns para detonadores e explosivos para mineração e investindo nos projetos de infraestrutura, enquanto a terceira, Teccoil, busca estabelecer uma linha de montagem de alternadores e motores de arranque", disse Latkani.
Enquanto isso, desde a criação de um escritório filial em São Paulo em 2012, o WBCG tem explorado e desenvolvido a rota comercial como uma alternativa para importações e exportações entre a América do Sul e o sul da África.