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BEIJING, 22 de ago (Diário do Povo Online) – Beijing expressou nesta última segunda-feira as suas preocupações quanto às “ameaças e riscos ocultos” para a segurança de navegação no Mar do Sul da China e águas relacionadas, após um contratorpedeiro de mísseis da Marinha dos EUA colidir com um navio de carga perto de Singapura.
A colisão do USS John S. McCain com o navio-tanque Alinic MC ocorreu nesta última segunda-feira, nas águas a leste do Estreito de Malaca, deixando 10 membros da tripulação do contratorpedeiro desaparecidos e outros cinco feridos, segundo a reportagem da Agência Xinhua.
Especialistas salientam que esta é já a segunda colisão do navio de guerra norte-americano nos últimos dois meses, além disso, o Programa de Liberdade de Navegação dos EUA, que envolve intrusões nas águas territoriais chinesas no Mar do Sul da China, tem gerado problemas de segurança.
Em meados de junho, o contratorpedeiro, USS Fitzgerald, colidiu com o navio de carga, ACX Crystal, perto da costa do Japão, causando a morte de sete marinheiros da Marinha dos EUA.
A China espera que o problema seja resolvido adequadamente, afirmou nesta última segunda-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
Beijing tem acompanhado os relatórios sobre a recente colisão, e espera que os desaparecidos sejam encontrados sãos e salvos, reforçou Hua, em uma coletiva de imprensa diária realizada em Beijing.
Teng Jianqun, diretor do Departamento de Estudos Norte-Americanos no Instituo de Estudos Internacionais da China, disse que a colisão ocorreu em um momento em que a Marinha dos EUA se envolveu em navegação beligerante no Mar do Sul da China.
A Marinha dos EUA sempre navega no Estreito de Malaca, por isso, o incidente pode revelar problemas técnicos potenciais com o contratorpedeiro da classe Arleigh Burke.
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