Polícia de Guangdong quebra comércio ilegal de animais selvagens online

Fonte: Xinhua    25.07.2017 15h20

Guangzhou, 25 jul (Xinhua) -- A polícia na Província de Guangdong, no sul da China, anunciou na segunda-feira que confiscou mais de 10 mil animais selvagens e cerca de mil quilos de produtos derivados de animais selvagens.

O departamento de polícia provincial lançou uma campanha contra o comércio on-line ilegal de animais selvagens em abriu depois que a polícia na capital chinesa de Guangzhou recebeu um relato de que animais selvagens raros estavam sendo vendidos via WeChat, um aplicativo popular de mensagens instatâneas na China.

Durante os últimos três meses, a polícia monitorou as principais plataformas de mídia social, incluindo os aplicativos de mensagem WeChat, QQ, Weibo, versão chinesa de Twitter, e alguns sites de transmissão ao vivo, disse que Li Wenjiang, vice-diretor do departamento de polícia florestal provincial.

Li disse que a polícia descobriu um total de 5.380 mensagens relacionadas ao comércio ilegal de animais durante a campanha.

Em um caso, a polícia usou as mensagens de WeChat para localizar e prender três suspeitos. Os policiais confiscaram 146 animais selvagens incluindo macacos-rhesus, pitões-ouro e tartarugas africanas em uma casa alugada no distrito de Zengcheng, Guangzhou.

A polícia também achou cadáveres de 120 animais sob proteção estatal em uma outra casa na cidade de Huizhou.

A polícia de Shaoguan confiscou 74 cobras e um primata tibetano depois de receber um vídeo mostrando supostas caças de animais em uma plataforma de transmissão ao vivo.

Em um outro caso, a polícia confiscou um veículo, 32 cobras e mais de mil outros animais selvagens vivos em um mercado em Guangzhou.

A lei de proteção de animais selvagens da China proibe caça, venda, compra e guarda de animais sob proteção estatal ou produtos derivados.

A polícia de Guangdong disse que continuará com as medidas duras para combater a caça, o comércio, a compra, o transporte e o armazém de animais selvagens.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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