Ponte entre o passado e o futuro: Cúpula do G20 arranca em Hamburgo

Fonte: Diário do Povo Online    07.07.2017 15h50

Por Guan Kejiang, Zhao Cheng, Huang Fahong/Diário do Povo

 

Nos dias 7 e 8 de julho decorre a 12ª cúpula do G20 em Hamburgo.

O embaixador chinês na Alemanha, Shi Mingde, refere que, enquanto membros do G20, a cooperação entre a China e a Alemanha estabelece uma ponte passado e do futuro. Este raciocínio prende-se com as resoluções firmadas em Hangzhou, na cúpula do G20 do ano passado, e nos novos planos a serem debatidos em Hamburgo. É esperado que, no futuro, a tendência do desenvolvimento internacional possa decorrer através da cooperação próxima de todos os intervenientes, e que a cúpula de Hamburgo obtenha resultados frutíferos.

Durante a cúpula de Hangzhou, o presidente Xi realçou a aposta da China na inovação, revigoração, interconexão e inclusividade para a economia mundial. Desta feita, na cúpula de Hamburgo, a Alemanha avança com o slogan “conectar o mundo”, sendo que a “conexão” origina da cúpula do ano passado, estando, por isso, os pressupostos e resultados defendidos em ambas as cúpulas interligados.

Simultaneamente, a cúpula de Hamburgo dá continuidade a discussões no âmbito da economia digital, reformas estruturais, desenvolvimento sustentável, parcerias com os países africanos, cooperação internacional no combate à corrupção, entre outros. Hangzhou colocou o desenvolvimento no topo da agenda de prioridades, tendo verificado vários desenvolvimentos no âmbito. Em Hamburgo, o G20 procura aumentar a consciencialização para o desenvolvimento sustentável até 2030, bem como ajudar os países africanos a combater as dificuldades que obstruem o seu desenvolvimento.

O presidente do Centro Internacional para o Comércio e Desenvolvimento Sustentável, Ricardo Meléndez-Ortiz, afirmou que quando a China assumiu a presidência rotativa da instituição, o G20 passou a substituir o seu foco de desempenho: outrora um mecanismo de resposta a crises, passou agora a operar com uma visão de longo prazo, com base no crescimento, sustentabilidade e políticas de investimento. 

Os dois principais obstáculos que o mundo enfrenta atualmente são a abertura e o crescimento. Cada país tem diferentes objetivos de crescimento. Os países em desenvolvimento debatem-se para combater a pobreza. Por seu turno, os países desenvolvidos procuram expandir o crescimento reforçando a sua classe média. Quer estejamos a falar da redução da pobreza ou da diminuição da discrepância da distribuição de renda, o crescimento econômico é uma via fundamental — a inexistência de abertura dificulta precisamente esse processo.

Wolfgang Schmidt, secretário de estado de Hamburgo, disse à imprensa que, ao longo de mais de 30 anos, os feitos conseguidos pela China no plano econômico são surpreendentes, ao terem sido retiradas da pobreza centenas de milhões de pessoas. A iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, refere, adota o princípio de abertura e do relacionamento de longo prazo com as pessoas. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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