Cientistas australianos afirmam que estão mais próximos da localização do voo desaparecido MH370

Fonte: Xinhua    06.07.2017 15h17

Camberra, 6 jul (Xinhua) -- Uma equipe de pesquisa australiana afirmou nesta quarta-feira que restringiu a localização do voo desaparecido MH370 para apenas uma fração da área de busca do oceano explorada anteriormente pelas autoridades australianas, chinesas e malaias.

Falando na conferência nacional da Associação Australiana de Ciências Marinhas (AMSA) em Darwin, David Griffin, chefe da equipe da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO), disse que sua equipe continuou analisando dados de modelagem de deriva bem após o fim das buscas no oceano, estimando que o avião tenha caído ao longo do "sétimo arco".

Griffin disse: "Há uma forte corrente cruzando o sétimo arco em (uma latitude de) 35 graus sul, então pensamos que o avião tenha caído naquela corrente indo para o noroeste (...) Isso explica por que os detritos não chegaram à Austrália."

Em janeiro, uma declaração conjunta dos governos da Austrália, Malásia e China disse que as buscas no oceano pelo voo MH370 desaparecido da Malaysian Airlines seriam "suspensas indefinidamente" até que "novas evidências críveis" fossem encontradas.

O MH370 era um voo de passageiros com destino a Beijing saindo de Kuala Lumpur. Ele desapareceu no dia 8 de março de 2014 com 239 passageiros e tripulação a bordo.

Durante a operação de busca do oceano que durou dois anos, as autoridades fizeram buscas em uma região de 120 mil quilômetros quadrados do Oceano Índico sem sucesso, sem nenhum sinal do avião ainda não encontrado.

De acordo com Griffin, os pesquisadores analisaram dados de satélite para determinar a altura exata do nível do mar em 8 de março de 2014 - quando a aeronave desapareceu - e a partir deles, foram capazes de determinar a direção em que as correntes oceânicas fluíram.

"Então, essa é a base de como sabemos que esta corrente estava fluindo pelo sétimo arco neste momento", disse Griffin na conferência.

Ele disse que o CSIRO - órgão científico financiado pelo governo da Austrália - transmitiu a informação às autoridades encarregadas da busca do MH370, mas o governo ainda não mencionou se a pesquisa oceânica continuaria ou não.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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