A 20ª cúpula dos líderes do G20 será realizada nos dias 7 e 8 de julho em Hamburgo, na Alemanha.
Com a realização da cúpula de Hamburgo, a situação da economia mundial revela também melhorias. Segundo a última previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia global crescerá 3,5% neste ano, e 3,6% no próximo ano, ambos mais altos do que as previsões anteriores.
Analistas indicaram que caso a previsão se concretize, será a primeira vez, nos últimos anos, que todos os membros do G20 registram crescimento econômico positivo.
Gu Qingyang, professor adjunto das Escola Lee Kuan Yew de Política Pública da Universidade Nacional de Singapura, disse ao Diário do Povo que a Cúpula do G20 em Hangzhou foi realizado no ano passado quando o mundo estava em depressão econômica e o protecionismo estava prevalecente.
Naquele momento, as pessoas se sentiam pessimistas sobre o futuro da recuperação econômica global e preocupadas quanto à falta de políticas eficazes para a resolução dos problemas, relembra Gu.
De acordo com o estudioso, com a liderança da China, as diversas partes chegaram ao consenso de Hangzhou e apresentaram uma série de políticas cujo objetivo é promover a recuperação econômica global e o desenvolvimento inclusivo e sustentável, oferecendo uma solução para o crescimento econômico mundial.
Durante a Cúpula de Hangzhou, o presidente Xi Jinping apresentou a proposta de construir uma economia mundial inovadora, revigoradora, interconectada e inclusiva, que permitirá que todos os países e os seus povos beneficiem desse crescimento e desenvolvimento.
Duncan Freeman, pesquisador sênior do Instituto de Estudos de China Contemporânea de Bruxelas, disse ao Diário do Povo que os vários consensos celebrados na Cúpula de Hangzhou deram uma nova força motriz à recuperação estável da economia mundial.
Neste ano, a economia chinesa continua a manter uma tendência de crescimento estável. No primeiro trimestre, o PIB do país aumentou 6,9%.
Duncan considera que há razões suficientes para manter a confiança sobre o futuro desenvolvimento da economia mundial graças ao bom desempenho da economia chinesa.
De acordo com alguns especialistas, a China promoveu a reforma do lado da oferta no país e impulsionou a construção da inciativa do Cinturão e Rota em todo mundo, o que transmite um sinal positivo à comunidade internacional e reforça a confiança do mercado global.
Zivadin Jovanovic, presidente do Fórum de Belgrado Por Um Mundo de Iguais, disse, durante uma entrevista concedida ao Diário do Povo, que o equilíbrio de poder internacional mudou e o atual quadro de governança econômica global está desatualizado.
Como a proposta apresentada pelo presidente Xi, é necessário construir um quadro de governança financeira global justo e eficaz e garantir a estabilidade econômica mundial, acrescentou Jovanovic.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que o tema e resultados da Cúpula de Hangzhou correspondem ao plano da Alemanha sobre a organização da Cúpula de Hamburgo, adicionando que o seu país se dedicará à concretização dos projetos de ações concernentes.
O especialista de assunto internacionais do Centro Internacional de Formação Europeia (CIFE) em Nice, França, George N. Tzogopoulos, disse ao Diário do Povo que vários conceitos construtivos apresentados na Cúpula de Hangzhou serão discutidos novamente na Cúpula de Hamburgo e serão concretizados como projetos de ações.
Segundo Tzgopoulos, o tema da Cúpula de Hangzhou demonstra a compreensão científica da China quanto ao desenvolvimento sustentável da economia mundial e através dessas duas cúpulas.
As pessoas não só estão interessadas na liderança contínua da China na economia global, como querem conhecer a sabedoria chinesa sobre a construção de um sistema de governança econômica mundial mais justo e razoável.
(Por Pei Guangjiang, Zhang Mengxu, Yu Yichun, Ren Yan, Yuan Jirong, Li Yingqi e Zhang Xiaodong, Diário do Povo)