Beijing, 1º jun (Xinhua) -- A nova lei de cibersegurança da China, que entrará em vigor quinta-feira, não tem como objetivo administrar os websites estrangeiros nem restringir o fluxo livre de informações, disse nesta quarta-feira o regulador da internet do país.
A China advertiu contra a violação de sua soberania cibernética cometida sob o pretexto de fornecer fluxo livre de informações. Prevenir a entrada ilegal de informações no país não contradiz o apoio ao fluxo livre de informações, disse em uma nota a Administração do Ciberespaço da China (ACC).
"No mundo real, todas as empresas ou indivíduos devem observar as leis dos países que entrarem, e não deve existir nenhuma exceção no ciberespaço", explicou a nota.
A China administra rigorosamente a internet dentro de sua fronteira e baniu a expansão de informações ilegais via meios técnicos, entre outros. Isso representa a soberania cibernética do país e é um requisito para defender a segurança nacional e proteger os interesses de seus cidadãos, disse.
Além disso, a lei estipula que os provedores de serviços de internet devem aumentar o controle sobre as informações divulgadas por seus usuários e parar imediatamente a expansão de informações consideradas ilegais.
A regulação não infringirá a privacidade nem restringirá a livre expressão online, disse a ACC, acrescentando que o regulamento tem como objetivo as informações já divulgadas pelos usuários da internet, ao invés de suas comunicações pessoais.
A ACC reiterou que as autoridades pretendem proibir a expansão das informações ilegais em vez de impedir a livre expressão.
A lei foi promulgada em novembro de 2016 em uma sessão bimestral do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN, legislativo chinês) depois da terceira leitura.
Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online