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TAORMINA, Itália, 27 de maio (Diário do Povo Online) – Elaboração de métodos para combater a ameaça terrorista é um dos tópicos em agenda durante a reunião de dois dias do G7, que teve início nesta última sexta-feira, em Taormina, na Itália.
Os líderes dos EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido, bem como os representantes da União Europeia (UE), rumaram a Itália para participar da cúpula que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apelidou de "desafiante".
Os líderes se reúnem em um período fraturante face ao comércio e às mudanças climáticas, apenas alguns dias depois de um ataque à bomba ter provocado 22 mortos durante um concerto em Manchester, no Reino Unido, o que elevou o combate ao terrorismo ao topo da agenda de trabalhos.
A primeira-ministra britânica Theresa May afirmou que o combate ao terrorismo se encontra a migrar do campo de batalha para a Internet.
O presidente francês Emmanuel Macron expressou as suas condolências pelas vítimas do recente ataque terrorista, tendo os dois líderes assumido o compromisso de trabalhar em conjunto na área da segurança.
Tusk alinhou na posição do presidente norte-americano Donald Trump, que defende que a comunidade internacional deve ser “dura, até brutal” face ao terrorismo e ao Estado Islâmico (EI).
Enquanto isso, Trump esteve no centro das atenções da imprensa ao dizer que a Alemanha é "má, muito má" no que concerne ao comércio, durante uma reunião na última quinta-feira com os líderes da UE, tendo prometido suspender as exportações de automóveis alemães para os Estados Unidos.
De acordo com a imprensa local, a posição de Trump, que está participando da sua primeira cúpula do G7, permanece uma incógnita devido à corrente protecionista protagonizada pela sua administração.
A sua postura direta contra a imigração, e sua intenção declarada de investir em combustíveis fósseis, indiciam uma tendência desfavorável face às políticas de combate às mudanças climáticas.
O conflito sírio e a ameaça nuclear da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) são também temas prementes durante o encontro.
A 43ª cúpula anual do G7 será encerrada hoje (27), sendo expectável que os líderes participantes atinjam um consenso via declaração conjunta.
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