China acelerará programas de reforma das favelas

Fonte: Xinhua    26.05.2017 08h51

Beijing, 26 mai (Xinhua) -- A China garantirá a entrega completa de um programa de desenvolvimento de 18 milhões de moradias novas antes do final de 2017. O plano de três anos tem como objetivo restaurar as velhas áreas urbanas do país.

A declaração foi feita em uma reunião executiva do Conselho de Estado, presidida pelo premiê Li Keqiang na quarta-feira.

Li pediu maiores esforços para juntar todos os preparativos. Ele definiu a campanha como um componente importante da reforma estrutural do lado de oferta e um forte impulso para melhorar a qualidade da vida e as expectativas de desenvolvimento.

"Nossas vantagens institucionais têm sido demonstradas durante os últimos oito anos pois a campanha tem alcançado resultados frutíferos e uma série de boas práticas", disse ele.

De acordo com o Ministério da Habitação e Desenvolvimento Urbano e Rural, o governo investiu 1,48 trilhão de yuans (US$ 215,25 bilhões) em 2016 para construir 6,06 milhões de novas moradias para o redesenvolvimento das favelas, 60 mil a mais que o objetivo do ano passado. Em 2015, o número foi de 6,01 milhões.

De janeiro a abril deste ano, o país completou 36% da meta deste ano, iniciando a construção de 2,19 milhões de unidades de habitação.

A reunião de quarta-feira decidiu promover o progresso sólido de novos projetos de redesenvolvimento em termos de qualidade e velocidades no mesmo nível que no ano passado. As novas fases dos projetos existentes serão terminadas o mais cedo possível.

Mais famílias reassentadas receberão compensações de forma monetária, especialmente nas cidades do terceiro e quarto nível, para ajudar a vender os estoques de complexos residenciais. Instalações de bem-estar e serviços públicos como escolas e hospitais serão melhoradas para prover um ambiente confortável para as famílias reassentadas.

Ao mesmo tempo, o manejo de fundos será fortalecido para controlar os custos pois os governos locais serão orientados a aproveitar melhor o capital e prevenir desvios.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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