Líderes do Reino Unido e de todo o mundo condenaram em uníssono o incidente ocorrido em Manchester na terça-feira, em um momento em que a campanha para as eleições gerais foi suspensa.
A explosão foi já confirmada como um ato de terrorismo, no qual civis, maioritariamente jovens, foram deliberadamente atacados.
A primeira-ministra Theresa May presidiu na terça-feira a uma reunião de emergência com os responsáveis máximos da segurança do país no nr. 10 de Downing Street, a residência oficial do chefe de governo.
Algumas das crianças que se encontravam a assistir ao show de Ariana Grande na Manchester Arena, onde o explosivo artesanal detonou, tinham apenas 8 anos de idade.
Vinte e duas pessoas foram mortas, e 59 outras feridas em um ataque denunciado por entidades políticas da Europa e do resto do mundo.
“É inconcebível que alguém faça uso de um concerto de música para matar tantas pessoas jovens e causar o seu sofrimento. Expresso as minhas condolências pelas vítimas e suas famílias”, disse a chanceler alemã, Angela Merkel.
“Tantas pessoas bonitas e inocentes a desfrutarem de suas vidas, assassinadas por falhados miseráveis na vida”, disse Donald Trump, presidente dos EUA.
“Este ataque é especialmente vil, especialmente criminoso e especialmente horrível pois parece ter deliberadamente preparado para atingir os jovens”, disse o primeiro-ministro australiano Malcom Turnbull.
A tragédia congelou a vida política do Reino Unido. A campanha a favor das eleições gerais, agendadas para 8 de junho, encontra-se agora suspensa, enquanto o país recupera o fôlego e procede ao luto pelas vidas inocentes que se perderam.