A China já levantou a proibição da carne bovina norte-americana, que se prolongava há 13 anos, um mês após o encontro entre o presidente chinês Xi Jinping e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, no clube Mar-a-Lago.
Alguns analistas dizem que a carne bovina barata dos EUA pode colocar pressão sobre o mercado doméstico, enquanto outros acreditam que o impacto será limitado.
Juntamente com o levantamento do embargo à carne bovina, a China e os EUA firmaram consensos em outras nove áreas, incluindo o comércio agrícola, serviços financeiros, investimento e energia, segundo informou o Gabinete de Informação do Conselho de Estado da China numa coletiva realizada em 12 de maio.
De acordo com o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, a importação da carne bovina americana terá início antes de 16 de julho.
O presidente Trump expressou a sua satisfação sobre os desenvolvimentos no Twitter, dizendo, “Isto são notícias REAIS”.
A Associação Nacional de Carne Bovina dos Estados Unidos, por seu turno, declarou “ser impossível exagerar os benefícios da medida para os produtores de carne bovina nos EUA”.
A China baniu a maior parte da carne bovina americana desde 2003, no seguimento da epidemia de BSE.
A ausência da carne americana durante mais de 10 anos decretou a aceleração nas importações chinesas.
Atualmente, além de ser o mercado em maior crescimento no consumo de carne bovina, a China é também o segundo maior importador deste produto no mundo.
Os dados indicam que a China importou 825 mil toneladas de carne de vaca em 2016, no valor de US$2,6 bilhões, ao invés de $15 milhões em 2003.