Beijing, 23 maio (Xinhua) -- O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, fará uma visita oficial à Alemanha e Bélgica entre 30 de maio e 2 de junho, anunciou na segunda-feira a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying.
Durante sua visita, Li participará da reunião anual entre o premiê chinês e a chanceler alemã na Alemanha, e da 19ª reunião dos líderes da China e da União Europeia, segundo Hua.
Li copresidirá a reunião de líderes da China e da UE com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. As duas partes trocarão pontos de vista em profundidade sobre as relações China-UE, assim como os assuntos regionais e globais de interesse comum, disse Hua em entrevista coletiva.
Li planeja assistir a uma série de atividades em Bruxelas, incluindo uma cúpula de negócios China-UE, um diálogo China-UE sobre cooperação em inovação, uma cerimônia de assinatura de documentos de cooperação entre pequenas e médias empresas, assim como atividades comemorativas do ano do turismo China-UE, informou Hua.
A China e a UE, como dois importantes protagonistas no cenário mundial, desfrutam de uma parceria estratégica integral, indicou a porta-voz chinesa.
"Esperamos que o desenvolvimento estável das relações China-UE possa resistir às incertezas da situação internacional e enviar um sinal positivo de que a China e a UE farão esforços conjuntos para defender o sistema multilateral, opor-se ao protecionismo comercial e promover a globalização econômica na direção da inclusividade, benefícios compartilhados, equidade e justiça", acrescentou.
Em relação às preocupações da UE sobre o acesso ao mercado da China, Hua disse que a China tomará medidas para expandir a esfera da abertura.
Hua mostrou o desejo de que a UE possa trabalhar com o país asiático para criar um ambiente conveniente e favorável para o investimento e comércio mútuos, sob o espírito de equidade e de benefício e respeito mútuos.
"Esperamos que nossos amigos europeus tratem do assunto de forma objetiva e racional", assinalou Hua.