O regulador da comunicação russo acrescentou o WeChat à sua lista de proibições, de acordo com a agência de notícias russa TASS.

O aplicativo de mensagens, alegadamente não cumpre com as leis locais, que requerem que as empresas distribuidoras de informação online sejam registadas juntamente das autoridades governamentais russas.

Operado pelo gigante tecnológico chinês, o Wechat conta com um número de utilizadores mensais ativos de 900 milhões, a vasta maioria da China.

A Tencent afirmou em um comunicado na segunda-feira que se encontra “em discussões com as autoridades relevantes da Rússia para discutir a situação”.

O WeChat foi acrescentado à lista negra da Rússia na sexta-feira passada, de acordo com o relatório da TASS.

Em 2015, a Rússia aprovou uma lei que requer que as empresas guardem os dados dos cidadãos russos no país. A norma se assemelha a uma equivalente aos regulamentos chineses, visando a prevenção de que dados recolhidos na China saiam do país.

Na Rússia, o WeChat é apenas a última vítima do controle apertado levado a cabo por Moscou sobre as plataformas de mídia social internacionais.

Na semana passada, o regulador de comunicações do país bloqueou o Line e os aplicativos de mensagens da Blackberry e Imo, de acordo com a cadeia noticiosa russa RT.

Em novembro passado, o país havia já barrado o acesso ao LinkedIn, a rede social focada no mercado de trabalho, detida pela Microsoft.

O Line, um dos maiores aplicativos de mensagens do Japão, disse em um comunicado estar a investigar a situação.

“O Line está comprometido com a proteção da privacidade dos utilizadores, de acordo com a lei japonesa”, vincou o canal de comunicação da empresa.