O Brasil pode assistir a um crescimento econômico de 0.43% em 2017, com a taxa de inflação a atingir os 4.04%, de acordo com um relatório publicado recentemente pelo Banco Central do Brasil.
Segundo os analistas de mercados financeiros, a estimativa é ligeiramente superior à previsão revelada na semana passada, de 0.4%.
Foi ainda acrescentado que em 2018, a economia brasileira poderá crescer 2.5%.
Quanto à inflação, os analistas se mostraram otimistas, tendo vindo consecutivamente a prever o decréscimo da taxa por sete vezes. As previsões apontam para que este ano a taxa de inflação se situe nos 4.04%, 0.02 pontos percentuais abaixo da antevisão apresentada na semana anterior.
Se tal se verificar, o número continuará inferior ao máximo estabelecido pelo governo, situado nos 4.5%.
Em 2018, a inflação rondará os 4.32%, um número também inferior aos 4.39% adiantados na semana passada.
O Banco Central do Brasil continuará a reduzir as taxas de juro durante 2017, a fim de estimular o crescimento econômico, enquanto é esperado que a taxa SELIC reduza dos atuais 11.25% para 8.5% até ao fim do ano. Esta taxa irá se manter inalterada em 2018.
Quanto às importações e exportações, o superávit comercial estimado na semana passada (52 bilhões de dólares) foi recalculado esta semana em 53 bilhões de dólares. No entanto, em 2018, o excedente comercial estrangeiro não deverá ultrapassar os 42 bilhões de dólares.
Os analistas preveem também que o uso de capital estrangeiro pela parte do Brasil, nos próximos dois anos, seja de aproximadamente 75 bilhões de dólares.