De acordo com uma publicação do jornal americano Wall Street, datada de 4 de abril, uma sondagem realizada pelo Pew Research Center (PRC) adiantou que 44% dos americanos tem uma opinião favorável face à China, o que se traduz em um aumento de 7% relativamente aos 37% obtidos no ano anterior. O inquérito apurou também um decréscimo do número de comentários negativos, dos 55% para os 47%.
No relatório da sondagem pode ler-se que “o aumento das posições abonatórias face à China pode estar relacionado com o fato da ameaça econômica do país asiático não ser atualmente tão preocupante”.
A sondagem, realizada em fevereiro e março, contou com a participação de 1505 inquiridos.
Os resultados do PRC apuram, assim, aquele que é o melhor resultado desde 2011, no qual 50% dos inquiridos elogiavam o crescimento da China.
A sondagem apresenta também uma alteração da percepção da sociedade americana no que concerne à culpabilidade atribuída à China pela perda de empregos nos EUA, sendo que 53% veem a China como a causa, o que representa um decréscimo relativamente a 2015 (60%) e 2012 (71%).
A questão da empregabilidade e a sua relação com a China ocupa o quarto lugar na lista de preocupações dos cidadãos americanos.
Nas útlimas semanas, o Ministério das Relações Exteriores chinês tem vindo a defender que o comércio e investimento entre a China e os EUA, não só criará empregos, como trará outros benefícios a ambos os países.
O inquérito revelou que os americanos têm uma posição definida quanto à defesa dos seus interesses na região Ásia-Pacífico, com cerca de 6 em cada 10 americanos a defender o uso da força para proteger os aliados asiáticos de hipotéticas investidas militares da China.
Nesta sondagem é também perceptível que democratas e jovens têm uma atitude mais positiva quanto à China. A postura republicana é também cada vez mais favorável.