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A Cúpula Especial da União Europeia, em comemoração ao 60º aniversário da assinatura do Tratado de Roma, terminou no último sábado (25) em Roma, capital da Itália, quando foi assinada a "Declaração de Roma".
Segundo a Declaração, a Europa enfrenta atualmente múltiplos desafios, tais como os conflitos regionais, o terrorismo, a questão de refugiados, o protecionismo, bem como a desigualdade socioeconómica. A declaração apela pela união dos países da UE e pelo respeito às regras comuns, para tornar a UE mais forte e inclusiva.
Segundo o documento, espera-se que, na próxima década seja construída uma UE segura, estável, próspera, competitiva, sustentável e socialmente responsável. Além disso, que a UE possa desempenhar um papel fundamental nos assuntos internacionais.
A Cúpula, cujo tema foi "A Europa é nosso futuro comum", contou com a presença dos líderes dos 27 países-membros da União Europeia, exceto o Reino Unido.
O primeiro-ministro de Malta, que assume presidência rotativa da UE, Joseph Muscat, disse na Cúpula que a maioria dos problemas encontrados pelo UE foi causada por miopia e protecionismo.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que apenas unir a UE pode mostrar às futuras gerações uma Europa mais próspera, segura e capaz de enfrentar grandes desafios.
A primeira-ministra da Polônia, Beata Szydło, disse na conferência de imprensa após a reunião que a Cúpula é o primeiro passo para reiniciar a integração europeia.
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