Beijing restringe aquisição de edifícios comerciais por pessoas físicas

Fonte: Xinhua    27.03.2017 10h05

Beijing, 27 mar (Xinhua) -- As autoridades em Beijing endureceram os regulamentos sobre os projetos de imóveis comerciais, visando tirá-los de funções de residência e resfriar o mercado imobiliário superaquecido da cidade.

De acordo com um comunicado oficial divulgado na noite de domingo pelas autoridades ligadas a imóveis, planejamento urbano, indústria e comércio, e bancárias, novos projetos comerciais só podem ser vendidos para empresas qualificadas, instituições públicas e organizações sociais, e a menor unidade para venda não pode ser inferior a 500 metros quadrados.

As habitações comerciais de segunda mão podem ser vendidas para os indivíduos que pagaram impostos de renda ou segurança social por cinco anos consecutivos e não têm habitações sob seus nomes em Beijing, segundo o comunicado.

Ao mesmo tempo, os empréstimos para aquisições de imóveis comerciais para pessoas físicas também foram suspensos.

As agências imobiliárias que enganam os compradores de casa individuais por falsamente divulgar funções de residência dos projetos comerciais serão severamente punidas.

Devido aos preços altos dos edifícios residenciais e regras rígidas de aquisição de residências em Beijing, os compradores de casa viraram seus olhos para os projetos comerciais de pequena unidade para alojamento transitório e investimento.

Beijing introduziu uma série de políticas nas últimas duas semanas para controlar a alta de preços dos imóveis, incluindo aumentar o pagamento de adiantamento para segundas residências, impor regulamentos de imposto mais rigorosos sobre os residentes sem hukou (cadastramento de residência familiar permanente) local, e fechar corretoras imobiliárias com operações ilegais.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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