Representantes da APN pedem maior esforço na proteção dos animais selvagens em risco de extinção

Fonte: Diário do Povo Online    13.03.2017 10h44

Por Zhang Huizhong, Diário do Povo

Na alfândega em Yiwu, província de Zhejiang, foram apreendidos pela primeira vez produtos de marfim e de pangolim para efeitos de contrabando, no aeroporto, a 21 de fevereiro de 2017.

Alguns dos representantes das “Duas Sessões”, apelaram a um maior esforço no sentido de melhorar as leis de proteção dos animais selvagens, juntamente com o lançamento do reforço da aplicação da lei contra atividades ilegais neste âmbito.

O apelo dá-se após o surgimento de fotografias de banquetes cuja iguaria é o pangolim, um animal em grave risco de extinção, listado como uma das espécies protegidas a nível nacional.

Os internautas chineses lançaram um boicote e expressaram veemente condenação relativamente a tais fenómenos incivilizados.

A representante Zhu Zhengxu, proveniente de Baofeng, na província de Henan, acredita que a carência da consciencialização para a lei, juntamente com a ganância para a obtenção de lucros avultados, está na base da provocação da eminente extinção destes animais.

A aparente indiferença dos infratores veio revelar a falta de coerção proveniente das leis existentes, juntamente com a escassez de funcionários a trabalhar para esse efeito, acrescentou.

Zhou Xiling, outro representante da província de Shaanxi, disse que mais campanhas devem ser organizadas para promover leis que visem a proteção dos animais selvagens, de modo a garantir que o público venha a compreender que serão punidos por caça ilegal, morte e comércio de animais para consumo alimentar.

De acordo com a lei criminal da China, a sentença aplicada àqueles que caçam, matam, compram ou vendem animais protegidos a nível nacional pode ser de até 10 anos de prisão.

Zhou disse que tais crimes devem ser eliminados pela raiz, acrescentando que toda a cadeia de comércio ilegal deve ser explicitamente abrangida na lei.

A China incluiu a proteção da vida selvagem no sistema legal há anos atrás, tendo feito, entretanto, atualizações.

Na lei de proteção de animais selvagens de 1989, o país proibiu a caça e morte de animais protegidos a nível nacional. A versão revisada entrou em vigor a 1 de janeiro de 2017, acrescentando a “proibição da compra ilegal de animais protegidos e produtos destes derivados”.

(Web editor: Renato Lu, editor)

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos