Por Liu Junguo, Diário do Povo
No dia 8 de março, uma repórter do Diário do Povo participou na 5ª sessão da 12ª Assembleia Popular nacional, durante a qual teve oportunidade de fazer perguntas a Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China.
Desde o envio de flores, à compra de presentes, realização de tarefas domésticas e cuidar das crianças, no dia 8 de março, dia internacional da mulher, muitos homens assumem estas funções em celebração das mulheres.
Atualmente, na China, várias empresas oferecem presentes ou permitem que as mulheres descansem meio dia.
Nos últimos anos, os interesses e direitos das mulheres têm melhorado continuamente, acompanhando a subida do estatuto e o desenvolvimento das mulheres.
Em 2015, a esperança média de vida para as mulheres era de 79.43 anos, a proporção de mulheres na universidade e formadas era de 52.4% e 49.7%, respetivamente, e a percentagem de mulheres empregadas na sociedade era de 42.9%.
As centenas de milhões de mulheres na China têm assumido posições em todos os campos económicos e sociais, com performances de excelência.
Por exemplo, em 2012, a astronauta chinesa Liu Yang e os seus colegas completaram com sucesso as missões Tiangong-1 e Shenzhou-9. A cientista chinesa Tu Youyou recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina em 2015, se tornando a primeira cidadã chinesa a receber tal distinção.
O respeito pelas mulheres é um importante símbolo da civilização social e do progresso.
O Partido Comunista da China (PCCh) sempre atribuiu grande importância aos trabalhos das mulheres. EM abril de 1949, todas as mulheres de todos os grupos étnicos da china estabeleceram a Federação das Mulheres de Toda a China (ACWF, na sigla inglesa) sob a liderança do PCCh.
Desde a reforma e abertura, o PCCh e o governo tem impulsionado ativamente a igualdade de exercício dos direitos democráticos das mulheres, a igualdade de participação no desenvolvimento económico e social, a divisão igualitária dos frutos da reforma e desenvolvimento, registando progressos consideráveis quanto à proteção dos direitos das mulheres.
Em 1992, a Assembleia Popular Nacional aprovou a Lei da República Popular da China sobre a Proteção dos Direitos e Interesses das Mulheres, implementada em outubro do mesmo ano.
Em 1995, a China adotou a igualdade de género como política nacional básica.
Em 2005, a Lei da República Popular da China sobre a Proteção dos Direitos e Interesses das Mulheres foi emendada, "mulheres gozam dos mesmos direitos que os homens em todos os aspetos da vida política, económica, cultural, social e familiar".
Em março de 2016 foi divulgado o 13º Plano Quinquenal, o qual inclui uma secção sobre a “promoção do desenvolvimento integral das mulheres”, assegurando a “garantia de igualdade de direitos e oportunidades no acesso à educação, emprego, casamento e participação nos assuntos da sociedade, protegendo os direitos e interesses das mulheres nas zonas rurais, e impulsionando a participação das mulheres na tomada de decisões administrativas”.
