Chancelaria chinesa enfatiza gestão eficaz do ciberespaço

Fonte: Diário do Povo Online    03.03.2017 11h06

BEIJING, 3 de fev (Diário do Povo Online) – O coordenador de assuntos cibernéticos da chancelaria chinesa, Long Zhou, disse nesta última quinta-feira (2) que o ciberespaço não deve “estar acima da lei” e que é importante realizar uma gestão eficaz do ciberespaço, através da combinação de fluxo livre de informações com interesse na segurança nacional e do público.

A chancelaria chinesa realizou no mesmo dia uma coletiva de imprensa, na qual explicou o documento “Estratégia Internacional de Cooperação no Ciberespaço”, publicado nesta última quarta-feira (1).

De acordo com o coordenador, a China persiste firmemente no princípio de soberania cibernética, o qual considera como base da realização de cooperação internacional, e o governo chinês respeita o direito e liberdade básica dos cidadãos no ciberespaço, protegendo a sua privacidade pessoal.

A soberania cibernética, o fluxo livre de informações e a proteção de direitos e liberdade dos cidadãos não são opostos contraditórios, acrescentou Long.

Segundo Long Zhou, a atual situação de segurança cibernética é complicada e séria, e somente com o estabelecimento de princípios de soberania cibernética, os governos de diversos países poderão desempenhar seus papéis na defesa da ordem cibernética, assim como assumir as suas responsabilidades de proteção e garantia dos direitos humanos e liberdade dos cidadãos.

Além disso, o princípio também ajuda a distinguir as responsabilidades das várias partes no ciberespaço, reforçando o papel insubstituível do governo na proteção de importantes infraestruturas de informação e no combate ao terrorismo e crime cibernético, a fim de garantir a segurança e estabilidade do ciberespaço, disse o coordenador.

O vice-diretor do Departamento de Cooperação Internacional do Gabinete Nacional de Informações da Internet, Wang Jianchao, disse que a Internet na China é aberta e o governo chinês promove ativamente o desenvolvimento e uso da mesma, garantindo a liberdade de expressão dos cidadãos.

“Queremos compartilhar com os diversos países do mundo a oportunidade de desenvolvimento da Internet da China e estamos recetivos a criação de negócios no território por parte de empresas internacionais da área, desde que estas obedeçam às leis e regras chinesas e não prejudiquem os interesses do país e dos consumidores chineses”, acrescentou Wang. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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