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China prepara funcionamento integral de 7 novas zonas de livre comércio

Fonte: Diário do Povo Online    02.03.2017 15h52

Por Bai Yang, Diário do Povo

O Ministério do Comércio da China anunciou a 27 de fevereiro que a utilização de capitais estrangeiros no país cresceu de forma estável, acumulando os 489,42 bilhões de dólares. Este ano será dado enfoque à construção de zonas de livre comércio experimentais, com a existência de sistemas legais combinados, com vista a melhorar as condições para a entrada de capital estrangeiro e sua distribuição.

Atualmente as províncias de Liaoning, Zhejiang, Henan, Hubei, Sichuan, Shaanxi e o município de Chongqing contam com zonas de livre comércio na última etapa experimental, sendo que deverão entrar em funcionamento pleno em breve.

As suprarreferidas localizações situam-se em pontos-chave da rota da seda, sendo que se inserem no âmbito da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” proposta pela China.

Todas as zonas de livre comércio consolidam um novo passo rumo à adaptação das normas e características vigentes no plano do comércio internacional.

Henan procura, através deste projeto, reforçar o seu estatuto de ponto-chave na iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”. Zhejiang, uma província tradicionalmente associada ao comércio, prosseguirá no esforço de liberalização da sua atividade comercial. Chongqing irá aprofundar a sua estratégia enquanto ponto de interconexão regional do sudoeste da China.

Em 2013, Shanghai assumiu a liderança no comércio livre experimental. Em 2015, Guangdong, Tianjin e Fujian iniciavam empreendimentos congéneres. Na reunião do G20, realizada em Hangzhou no ano passado, a China constatava o sucesso das quatro zonas referidas, afirmando o estabelecimento de 7 zonas adicionais.

As 11 zonas de comércio livre passam, assim, a abranger uma ampla extensão do território chinês.

 

Paisagem noturna da zona de livre comércio de Shanghai.

 

A zona de comércio livre experimental de Shanghai, criada há três anos conduziu a uma vitalidade económica sem precedentes. Um dos motivos principais foi precisamente o seu caráter livre e todas as características que isso acarreta: facilitação do comércio, sistema de registo comercial, políticas integrais, caráter internacional, etc.

 

Porto da zona económica exclusive de Shanghai. (Diário do Povo/Tu Zhili)