
O compartilhamento de carros se tem tornado cada dia mais popular em algumas cidades chinesas, depois do fenômeno semelhante no segmento das bicicletas.
Para dirigir um carro compartilhado, é necessário baixar um aplicativo no celular, registrar o cartão de identidade e a licença de condução, e pagar um montante de caução.
Ligando o aplicativo, o usuário pode escolher os locais de aluguel e de entrega.
O sistema irá informar sobre o modelo dos carros disponíveis, número da matrícula e autonomia, além de um período de reserva de 5 minutos livre de tarifas.
No aplicativo do repórter, o preço indica 1,5 yuans por quilômetro e 0,15 yuan por minuto.
Atualmente, a maior parte dos carros compartilhados na China é movida a energia alternativa. A caução varia entre centenas e dezenas de centenas de yuans.
Existem também carros compartilhados sem pagamento de caução.
A cobrança da tarifa é calculada conforme a quilometragem e duração do uso.
Algumas empresas pedem aos usuários para devolver os carros em lugar indicado, de modo a não cobrar taxas de estacionamento, enquanto para outros, os usuários podem estacionar os carros em qualquer parque autorizado, destinando o custo ao usuário seguinte.
As redes sociais têm sido palco de várias apreciações desde serviço nos últimos tempos.
“Acho conveniente e barato”, disse a Sra. Zhang, residente em Chongqing, sudeste da China. Ela experimentou o serviço por duas vezes. “O preço é razoável, só 99 yuans por dia”, disse.
Por outro lado, alguns cidadãos consideram que não é tão prático, já que é necessário devolver o carro a um parque indicado no sistema.
Mesmo com opiniões díspares, o compartilhamento de carros chama cada dia mais a atenção do público.
Segundo os analistas, em meio à limitação de compra e circulação de veículos, juntamente com a elevada despesa da manutenção de um carro, o novo serviço atende à demanda dos usuários que têm licença, mas não possuem um automóvel.
No ponto de vista de alguns analistas, o compartilhamento de carros irá protagonizar um período dourado nos anos vindouros.
Atravessando ainda uma fase inicial, o serviço se depara com alguns problemas, entre os quais o alto custo de manutenção e restrição de matrículas.
Além disso, um possível agravamento do congestionamento de trânsito, causado pelo crescimento do número de carros compartilhados em circulação, deixa ainda algumas dúvidas no ar.
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