China quer economia mais forte para regiões do oeste

Fonte: Xinhua    17.01.2017 08h39

Beijing, 17 jan (Xinhua) -- A China preparou um plano para melhorar a economia, o padrão de vida e as condições ambientais para um "novo nível" nas regiões oeste do país até 2020, anunciou na segunda-feira o maior planejador econômico do país.

O Conselho de Estado da China já publicou esse plano com as metas iniciais para a estratégia "rumo ao oeste" do país para 2016-2020, de acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR).

O governo deve completar a construção de uma sociedade moderadamente próspera no oeste da China até 2020, disse a CNDR citando o plano.

As metas específicas incluem o desenvolvimento econômico sustentável e saudável, a inovação mais forte, mais progressos na atualização industrial e construção de infraestrutura, e também melhor meio ambiente e serviços públicos.

Grandes projetos serão implementados para reforçar a proteção ambiental, conservar a energia e os recursos e melhorar a prevenção e alívio de desastres, segundo o plano.

Esforços também serão feitos para reduzir a pobreza e promover a abertura das regiões ao longo da Iniciativa do Cinturão e Rota.

O oeste subdesenvolvido da China apresenta dificuldades para as metas da China de eliminar a pobreza e alcançar a prosperidade moderada integral, mas a região também possui grande potencial de desenvolvimento, de acordo com a CNDR.

A China lançou a sua estratégia "rumo ao oeste" em 2000 para impulsionar o desenvolvimento econômico das 12 regiões de nível provincial no oeste do país, incluindo Chongqing, Sichuan, Guizhou, Yunnan, Tibete, Shaanxi, Gansu, Ningxia, Xinjiang, Mongólia Interior, Guangxi e Qinghai.

Segundo a estratégia, as regiões do oeste recebem apoios na construção de infraestrutura, investimento estrangeiro, proteção ambiental, educação e atração de profissionais.

Entre 2011 e 2015, a China investiu 2,7 trilhões de yuans (US$ 392 bilhões) em 127 projetos principais no oeste, segundo a CNDR.

Um total de 12 mil quilômetros de ferrovias e 215 mil quilômetros de autoestradas foram construídas naquele período, e o acesso à água potável segura e à eletricidade dos residentes rurais foi expandido.

Durante o período, a renda disponível por pessoa dos residentes urbanos nas regiões oeste da China aumentou 10,5% anualmente em média, e o rendimento líquido dos moradores rurais cresceu 11,2% anualmente, ultrapassando o crescimento nacional em 0,2 ponto percentual e 1 ponto percentual, respectivamente, de acordo com a CNDR.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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