Beijing, 23 dez (Xinhua) -- O mais alto órgão de combate à corrupção da China divulgou oito casos de funcionários que violaram as regras de austeridade de oito pontos.
Os funcionários se envolveram em casos de desvio de recursos públicos, uso de recursos públicos para banquetes e uso não autorizado de veículos oficiais, entre outros, segundo um comunicado da Comitê Central de Inspeção Disciplinar (CCID) do Partido Comunista da China (PCC).
Os indivíduos incluem um funcionário da Administração Geral de Impostos (AGI) e o chefe de um centro local de educação profissional na Província de Jilin, no nordeste. As punições se diferenciam de uma advertência dentro do Partido até destituição.
Em um caso, Yang Suizhou, um inspetor da AGI, foi expulso do Partido e retirado de seu cargo depois de a investigação descobrir que ele pagou uma viagem de três dias com recursos públicos totalizados em 27,7 mil yuans (US$ 3.987) na Região Autônoma da Mongólia Interior logo depois de uma visita oficial em julho de 2015.
Yang utilizou os recursos para pagar os gastos de seus amigos e familiares, segundo o comunicado. Além disso, assistiu a banquetes que puderam ter afetado a justa aplicação da lei e recebeu presentes de companhias privadas no valor de 50 mil yuans, acrescentou.
As regras de austeridade com oito pontos foram introduzidas pelo Birô Político do Comitê Central do PCC no fim de 2012 para combater a burocracia, o formalismo e a extravagância.
A CCID divulgou esses casos desde abril de 2014.