Beijing, 20 dez (Xinhua) -- A China planeja fortalecer o papel da medicina tradicional chinesa (MTC) no sistema médico do país, com o objetivo de apoiar a medicina de minoria étnica.
De acordo com um projeto de lei, apresentado para a terceira revisão na sessão bimestral do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN) da China, o país fortalecerá apoio, inovação, aplicação, desenvolvimento e treinamento profissional para a medicina de minoria étnica.
A China promoverá o estabelecimento de instituições médicas para praticar a medicina de minoria étnica e fornecer melhor treinamento de profissionais.
As regiões autônomas étnicas também devem criar suas próprias medidas para desenvolver a medicina de minoria étnica local conforme as leis pertinentes.
A MTC ganhou crescente atenção global depois que a farmacologista chinesa Tu Youyou ganhou o Prêmio Nobel de Medicina 2015 por usar a artemisinina contra a malária.
A medicina de minoria étnica é uma parte importante da MTC. De acordo com um livro branco divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado este mês, 60 mil medicamentos de MTC e de minoria étnica foram aprovados.
Até o final de 2015, a China tinha 3.966 hospitais e 42.528 clínicas de MTC, incluindo 253 hospitais e 550 clínicas especializadas em medicina de minoria étnica.
O padronização da medicina de minoria étnica também está em progresso estável.
Segundo o projeto de lei, a China protegerá a propriedade intelectual da MTC e fornecerá "proteção especial" a fórmulas de MTC que são consideradas "segredos de Estado".
O país prometeu supervisão intensificada da qualidade do material de MTC, proibindo o uso de pesticidas altamente tóxicos no cultivo de ervas.