China inaugura conferência econômica chave para planejar 2017

Fonte: Xinhua    15.12.2016 11h14

Beijing, 15 dez (Xinhua) -- A Conferência Central de Trabalho Econômico da China foi inaugurada nesta quarta-feira, ocasião na qual os líderes iniciam a revisão do desempenho econômico do país em 2016 e elaboram planos para 2017.

Como um prelúdio da conferência, o Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) convocou uma reunião na sexta-feira e disse que o país continuará os esforços para avançar com a reforma estrutural no lado da oferta em 2017.

A China teve um crescimento estável este ano, com o PIB aumentando 6,7% anualmente nos primeiros três trimestre em comparação com a meta anual de 6,5% a 7%.

A estrutura e qualidade da economia melhoraram, com um crescimento de 10% em setores estratégicos emergentes e indústrias de alta tecnologia. O país registrou grandes avanços na reforma e abertura, além da melhora nos padrões de vida e do meio ambiente.

No entanto, segundo analistas, a economia ainda enfrenta problemas sobressalentes, tais como a contradição entre o excesso da capacidade produtiva e a atualização da estrutura de demanda, riscos financeiros surgindo em alguns setores e dificuldades econômicas em algumas regiões.

No próximo ano será realizada o 19º Congresso Nacional do PCCh. A ideia básica de "buscar o progresso enquanto se mantém a estabilidade" será um princípio importante na governança e uma diretriz chave para o trabalho econômico do próximo ano, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira após a reunião do Birô Político.

A reunião do Birô Político, que geralmente estabelece o tom da Conferência Central de Trabalho Econômico, prometeu esforços para lograr progressos em áreas importantes e, ao mesmo tempo, manter a estabilidade social.

Analistas esperam que o governo chinês ponha em prática a filosofia de desenvolvimento de inovação, coordenação, crescimento verde, abertura e compartilhamento, destacando as reformas estruturais no lado da oferta, e obtendo progressos para completar cinco tarefas importantes: cortar o excesso de capacidade industrial, diminuir os estoques, desalavancagem, baixar os custos e fortalecer os elos fracos.

Segundo a reunião, a China vai promover as reformas estruturais no lado da oferta no setor agrícola, impulsionar a economia real, pesquisar e criar um mecanismo de longo prazo compatível com as condições nacionais e as leis de mercado, com o objetivo de garantir um desenvolvimento estável e saudável do mercado imobiliário.

O governo também promoverá reformas em setores chave que incluem as empresas estatais, o sistema fiscal e tributário, finanças e previdência social.

Além disso, a China planeja promover o Estado de direito, melhorar seu ambiente de investimento, reforçar a abertura do mercado e trabalhar proativamente para atrair investimento estrangeiro.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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