Londres, 22 nov (Xinhua) -- O embaixador chinês na Grã-Bretanha Liu Xiaoming criticou na segunda-feira dois legisladores eleitos de Hong Kong que usaram palavras depreciativas contra a nação chinesa ao fazerem juramentos no último mês, acusando-os de violar a lei local.
Em um artigo assinado publicado segunda-feira no Daily Telegraph, Liu disse que o Estado de direito é um dos valores essenciais da sociedade de Hong Kong, onde alguns ativistas de "independência de Hong Kong", em nome de "democracia" e "liberdade de expressão", estão tomando ações que violam a lei e desestabilizam Hong Kong.
"Essas pessoas devem ser responsabilizadas por prejudicarem o Estado de direito e a ordem social em Hong Kong", escreveu.
Os comentários de Liu foram feitos dias depois que o Alto Tribunal de Hong Kong decidiu que dois legisladores eleitos, que usaram palavras depreciativas contra a nação chinesa ao fazerem juramentos no último mês, devem ser desqualificados como legisladores.
Os dois legisladores eleitos, Leung Chung-hang e Yau Wai-ching, fizeram isso ao ler em voz alta seus juramentos na cerimônia de posse em 12 de outubro. Yau também demonstrou uma bandeira proclamando "Hong Kong não é a China".
O juramento fornecido pela Lei Básica inclui "apoiar a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China e manifestar lealdade à Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China".
Em seu artigo, Liu disse que o juramento de acordo com a lei pelos ocupantes de cargos públicos é a prática comum onde quer que você esteja.
A assim chamada "independência de Hong Kong" ou "autodeterminação de Hong Kong" pretendeu dividir a China, na qual Hong Kong faz uma parte, acrescentou.