A China refutou as críticas de uma organização não governamental dos EUA, que acusou as tropas chinesas de manutenção de paz de abandonar os seus postos durante um conflito. A China considerou a acusação “infundada e maliciosa”.
De acordo com vários veículos de comunicação social estrangeiros, o Centro para Civis em Conflitos, uma ONG com sede em Washington, criticou as tropas de capacete azul da China no Sudão do Sul de não agirem nos conflitos ocorridos em Juba, capital do país, em julho.
Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz do ministério de Defesa da China, Yang Yujun, afirmou que o batalhão de infantaria chinesa se encarregou da tarefa de defender a sede da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS, na sigla em inglês), nas imediações de um acampamento de refugiados. No dia 10 de julho, um veículo blindado chinês foi atacado por uma granada propulsada por foguete, em meio à escalada dos conflitos em Juba.
Durante o conflito inteiro, os solados chineses defenderam seus postos, enquanto os soldados Li Lei e Yang Shupeng foram mortos no conflito. Outros cinco soldados ficaram feridos. Ainda assim, os soldados continuaram a executar as tarefas designadas pela UNIMISS.
No dia 11 de julho, um combate intensivo arrancou nas proximidades da base da ONU, com ambos os lados a usarem armas pesadas, como helicópteros, tanques, e veículos blindados. Alguns militantes do SSDM invadiram o acampamento de refugiados, ameaçando as pessoas que ali se encontravam.
De forma a proteger os refugiados, o batalhão chinês despachou soldados em busca dos invasores. Escapando das balas perdidas no acampamento, alguns refugiados em pânico quebraram as barreiras para entrar na base da ONU. De acordo com a ordem da UNMISS, os soldados cooperaram com a polícia da ONU e com a tropa de manutenção de paz do Nepal para controlar a situação.