Beijing, 11 out (Xinhua) -- Negar o Consenso de 1992 e buscar corte das relações através do Estreito e provocação de confrontos só levarão a um beco sem saída, disse um porta-voz do continente chinês à liderança de Taiwan, acrescentando que nenhuma força pode parar a reunificação através do Estreito.

An Fengshan, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, o gabinete chinês, fez as declarações em resposta ao discurso da chefe de Taiwan Tsai Ing-wen na manhã da segunda-feira.

"O Consenso de 1992 e o princípio de Uma Só China contido nele estão conforme a lógica jurídica e a realidade das relações através do Estreito e a base que assegura o desenvolvimento pacífico das relações", de acordo com An, apontando que a "boa vontade" da liderança insular reside na aceitação do Consenso de 1992.

An destacou que, apenas quando a ilha reconheça o Consenso de 1992 e seu significado central, ambos os lados podem realizar negociações iguais e interação positiva e alcançar um futuro promissor para as relações através do Estreito.

No entanto, "é um mau caminho que leva a um beco sem saída se a ilha negar o Consenso de 1992 e incitar confrontos através do Estreito, assim como cortar os laços econômicos, sociais e culturais", segundo o porta-voz.

An reiterou que a sinceridade e a boa vontade da parte continental para melhorar as relações através do Estreito com base no Consenso de 1992 permanecem inalteradas e o continente se oporá resolutamente aos atos que buscam a "independência de Taiwan".

"Com a prosperidade e o desenvolvimento da parte continental chinesa como a fundação e o apoio de mais de 1,3 bilhão de pessoas atrás de nós, nenhuma força pode parar o passo histórico de reunificação e renascimento nacional", acrescentou.