Harbin, 28 set (Xinhua) -- Mais de 5 mil itens do Museu de Provas de Crimes de Guerra pela Unidade 731 do Exército Japonês, na cidade de Harbin, capital da Província de Heilongjiang, nordeste da China, agora têm identificação eletrônica, informaram nesta terça-feira fontes do local.
A China realizou uma investigação nacional sobre relíquias culturais portáteis entre maio de 2013 e agosto de 2016.
Como um resultado do trabalho, a informação básica das 5.378 relíquias culturais portáteis do museu foi inclusa em um banco de dados online da Administração Estatal de Patrimônio Cultural, disse Gao Yubao, diretor do departamento de proteção do local da Unidade 731.
Gao indicou que a identificação eletrônica ajudará as provas a ser preservadas e melhor compreendidas pelos visitantes.
Há 5.665 provas no museu, incluindo equipamentos médicos e necessidades diárias que foram usados pelos soldados japoneses.
O museu localiza-se no local da antiga base de pesquisa, experimento e produção de armas biológicas da unidade 731 do exército japonês.
A unidade 731 foi uma unidade de guerra biológica e química do exército japonês. A construção da base começou em 1935 durante a conquista do Japão no nordeste da China.
O museu de 6,3 mil metros quadrados possui 13 salas de exposição, uma galeria e um salão de exposição.
Pelo menos 3 mil pessoas morreram na base entre 1939 e 1945, principalmente nos experimentos para o desenvolvimento de armas biológicas, que mataram pelo menos 300 mil chineses em todo o país.
