Beijing, 26 set (Xinhua) -- O Ministério da Segurança Pública da China informou no domingo que a polícia prendeu em uma campanha nacional mais de 3.300 suspeitos de roubar e comercializar as informações privadas dos cidadãos chineses pela internet.

Os suspeitos estavam ligados a mais de 1.200 casos criminais, disse o ministério em um comunicado. Eles envolvem 270 pessoas dos setores de bancos, educação, telecomunicação, títulos de crédito e entre outros, além de 90 hackers profissionais.

Em um caso, segundo o comunicado, 13 pessoas lideradas por um suspeito com sobrenome Qiu conseguiram acesso aos 60 milhões de itens de informações privadas ligados aos portais de shopping online populares da China como taobao.com, jd.com e dangdang.com.

Um total de 420 mil itens de informações ilegítimos e fraudulentos já foram removidos da internet desde o início da campanha, em abril, acrescentou o comunicado.

As autoridades tentam elevar a consciência do público contra as crescentes fraudes de internet e telefone no país.

A fraude por telefone tornou um problema na China depois de um caso no mês passado em que Xu Yuyu, uma graduada da escola secundária com 18 anos na Província de Shandong, morreu de parada cardíaca após perder seu dinheiro para ensino para um golpista.

Segundo o ministério, as infrações de informações privadas pela internet geralmente servem como um precursor à fraude por telefone.

O ministério manterá alta pressão sobre os crimes envolvendo roubo, comércio e uso ilegal de informações privadas dos seus cidadãos e trabalhará para exigir os plataformas de e-commerce, mensagem instantânea e rede social a intensificar a supervisão interna, segundo o comunicado.