Governo chinês pede reforma da supervisão do mercado

Fonte: Xinhua    22.09.2016 15h07

Beijing, 22 set (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pediu uma reforma nacional na supervisão aos mercados com o objetivo de reduzir interferências desnecessárias nas operações empresariais normais.

Uma conferência nacional foi realizada na quarta-feira para discutir a forma de impulsionar a reforma que pede realizar "inspeções aleatórias a empresas por funcionários da aplicação da lei ou inspetores selecionados a esmo", assim como uma publicação rápida dos resultados.

Em uma instrução por escrito, Li assinalou que isto é chave para modernizar a administração, transformar as funções do governo, melhorar seu desempenho e reduzir os custos corporativos e de busca de benefícios.

Isto criará um melhor ambiente para os negócios e para as startups e contribuirá para um desenvolvimento econômico e social sustentável e saudável, disse o primeiro-ministro.

As autoridades chinesas procuram reativar a desacelerada economia através da redução de burocracia e de permitir que o mercado desempenhe um maior papel nas operações econômicas.

Embora a China tenha avanços na modernização administrativa, na revisão do regulamento do mercado e na otimização dos serviços do governo, algumas medidas não foram cumpridas totalmente. A aplicação injusta da lei, inspeções arbitrárias e supervisão inadequada, revelaram defeitos no regulamento do mercado.

Em uma reunião realizada na quarta-feira, o vice-primeiro-ministro chinês Zhang Gaoli sublinhou a importância de obter um bom equilíbrio entre o papel do mercado e o do governo na economia.

Zhang pediu que tanto a "mão invisível" como a "mão visível" devem desempenhar seus funções na economia, mas devem saber onde está o limite e observam-lo cuidosamente.

Ele pediu uma implementação completa das inspeções aleatórias até o fim de 2017, e as colocando como uma prioridade para as autoridades.

É necessário realizar esforços para criar mecanismos de supervisão e realizar o controle de acordo com a lei, acrescentou.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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