Cúpula do G20 em Hangzhou com revitalização da economia mundial em agenda

Fonte: Diário do Povo Online    30.08.2016 10h53

Por Guojiping

A Cúpula do G20 será inaugurada no dia 4 de setembro na cidade chinesa de Hangzhou. O Diário do Povo publicou um artigo relacionado com a ocasião na sua coluna “Guojiping”. Em seguida se encontra o resumo do artigo.

Oito anos depois do surto da crise financeira internacional, a economia mundial ainda não retomou a normalidade, devido à pressão de desaceleração. Na qualidade de plataforma principal de promoção da cooperação e recuperação da economia internacional, o G20 tem uma vantagem proeminente na governança econômica global. Por outro lado, o G20 enfrenta desafios de “identificação”, “capacidade de execução”, entre outros.

Na passagem da transformação da governança econômica global, a comunidade internacional deposita grandes esperanças na China. “A sediação da Cúpula do G20 na China não só confere um novo ímpeto ao mecanismo, mas também à cooperação internacional, ” afirmou Paul Martin, ex-premiê do Canadá, conhecido como o “Pai do G20”.

Na Cúpula do G20 em Antalya, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciava o tema para o evento de 2016: “Construir uma economia mundial inovadora, revitalizada, interconectada e inclusiva”.

“Inovadora”

O ímpeto trazido pela última senda de reformas tecnológicas e industriais está entrando na reta final, com a decadência do potencial do modelo tradicional de economia e desenvolvimento. Uma economia mundial revigorada com o estímulo da inovação nas áreas da ciência e tecnologia, desenvolvimento, mecanismo e comércio.

“Revitalizada”

Atualmente, o maior problema que assombra a economia mundial é a falta de uma força-motriz de crescimento. O G20 deve ser capaz de garantir a revitalização da cooperação econômica internacional, e a reforma da estrutura doméstica de todos os países, promovendo assim uma governança econômica global, rumo a uma direção mais justa, razoável e eficiente.

“Interconectada”

Hoje em dia, a economia mundial não pode ser estimulada apenas por países avançados, omitindo a participação de países emergentes. Dependendo da interconexão entre o desenvolvimento de cada país e o crescimento global, os recursos da economia global podem ter uma distribuição mais equilibrada.

“Inclusiva”

Os benefícios do crescimento econômico mundial devem abranger povos de todos os países, essa deverá ser a responsabilidade comum da comunidade internacional. Simultaneamente, a diminuição da diferença de desenvolvimento entre os países se assume como a demanda interna para o desenvolvimento sustentável da economia mundial. Apenas com uma universalização de privilégios, a demanda do mercado poderá ser liberada ao máximo, estimulando assim um ímpeto forte ao crescimento mundial.

A cúpula em Hangzhou irá demonstrar ao mundo o potencial do encontro entre o mecanismo da governança econômica global com o de um grande país em desenvolvimento.

Pela primeira vez, o crescimento inovador foi catalogado como um tema em foco na Cúpula do G20, com a elaboração de esquemas do crescimento inovador do G20, além de uma série de planos de ação sobre a nova reforma industrial, economia digital, empreendedorismo, entre outros. 

(Editor: Renato Lu,editor)

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