Dados de empréstimos em julho não devem ser interpretados com exagero, diz banco central

Fonte: Xinhua    16.08.2016 13h31

Beijing, 16 ago (Xinhua) -- O banco central da China informou na segunda-feira que os dados mensais de novos empréstimos super baixos se devem, em grande parte, ao efeito de base e não devem ser interpretados com exagero.

Os novos empréstimos denominados em yuan na China caíram substancialmente em julho para 464 bilhões de yuans (US$ 70 bilhões), uma queda de 1,01 trilhão em relação a um ano atrás e o nível mais baixo em dois anos.

O M2, uma medida ampla da oferta monetária que cobre o dinheiro em circulação e todos os depósitos, estava no seu crescimento segundo mais lento desde 1996.

Os baixos dados levaram a preocupações sobre queda brusca na economia com empresas mostrando contenção na tomada de empréstimos e investimentos.

Segundo o comunicado do banco central, os bancos emprestaram menos em julho, após uma farra de empréstimos nos primeiros seis meses do ano.

Nos primeiros seis meses, os bancos chineses concederam 7,53 trilhões de yuans em novos empréstimos, um aumento anual de mais de um trilhão. Apesar da diminuição substancial de empréstimos em julho, o crédito agregado nos primeiros sete meses ainda estava em um nível alto, disse o banco central.

O banco atribuiu o baixo crescimento do M2 ao efeito de base, como a oferta de moeda era excepcionalmente alta no segundo e terceiro trimestre do ano passado devido ao mercado de ações ativo.

Com o declínio do efeito de base, o crescimento do M2 deve recuperar o vigor em agosto e setembro, acrescentou.

O banco central espera que o mercado interprete os dados de empréstimo levando em consideração o "novo estado normal" e a necessidade de cortar o excesso de capacidade industrial na economia chinesa.

Não é estranho ver a oscilação dos dados mensais, portanto, as interpretações abusivas são indesejáveis, destacou.

O banco central reafirmou que a liquidez se manteve adequada no setor bancário, e informou que aplicará a flexibilidade na execução da política monetária prudente.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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