Quênia e China formam pessoal para administrar ferrovia de alta velocidade

Fonte: Xinhua    05.08.2016 14h24

Nairóbi, 5 ago (Xinhua) -- O governo do Quênia investiu em grandes programas de formação para administrar a ferrovia de tecnologia chinesa que ficará pronta em junho de 2017.

O principal secretário de Transporte, Irungu Nyakera, disse quinta-feira a um jornal queniano que o governo priorizou a criação de profissionais formados para operar a moderna via, que adotará a bitola padrão.

A Companhia de Estrada e Ponte da China (CRBC, em inglês) está implementando a ferrovia de alta velocidade de 427 quilômetros entre a cidade costeira de Mombasa e a capital Nairóbi.

Até agora, cerca de 30 mil quenianos foram empregados pela CRBC para construir a via.

Nyakera disse que a parceria entre a empreiteira e o governo impulsionou a transferência de habilidades para técnicos locais trabalharem na moderna ferrovia, que acelerará a transformação econômica no leste africano.

A Companhia de Ferrovias do Quênia formou uma equipe com a CRBC para realizar programas de formação de ponta para um leque diverso de profissionais operar a ferrovia, explicou.

"A CRBC ofereceu bolsas de estudos parciais a quenianos formados em engenharia ou administração para ter formação básica em várias áreas, incluindo gestão de tráfego, controle de telecomunicações, locomotiva e engenharia de material circulante."

Cento e dois quenianos se beneficiaram do curso de quatro meses em gestão de ferrovia patrocinado e lançado pela CRBC em abril.

A empreiteira também pagou para 25 quenianos cursarem engenharia ferroviária e administração na Universidade Jiaotong, no sudoeste da China.

Nyakera disse que as habilidades ganhas pelos jovens quenianos na China impulsionarão a capacidade da nação do leste africano de operar a ferrovia de alta velocidade.

"Trainees do Quênia estudarão com os chineses e depois gerarão a tão necessária sustentabilidade. Eles também conseguirão estágio e oportunidades nos novos lugares de ferrovia, tendo uma exposição inestimável."

(Editor: Juliano Ma,editor)

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