Por Hu Zexi

WASHINGTON, 6 de jul (Diário do Povo Online) – Mais de dez especialistas chineses e ex-diplomatas reuniram-se na terça-feira durante o Diálogo China-EUA sobre o Mar do Sul da China realizado em Washington, capital norte-americana. Os especialistas dos dois lados chegaram ao consenso de que a questão do Mar do Sul da China não deve se tornar um obstáculo para as relações entre os dois países. Os dois lados devem aumentar o consenso através do diálogo para salvaguardar em conjunto a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China.
O Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista da China, publicou um artigo sobre o Diálogo, dizendo que alguns poderes políticos desejam perturbar a situação no Mar do Sul da China através da arbitragem e que, portanto, o Diálogo é muito oportuno pois vai ajudar os americanos a compreenderem mais claramente a vontade e a capacidade da China em salvaguardar os seus direitos e interesses legítimos, e a pensar mais racionalmente o papel que eles vão desempenhar na questão do Mar do Sul da China.
O artigo salientou que a questão do Mar do Sul da China não foi uma questão entre os dois países, desde o seu início. Os EUA se utilizaram da questão do Mar do Sul da China para impulsionar a realização do seu próprio objetivo estratégico, causando tensões contínuas no Mar do Sul da China.
O artigo disse que altos-funcionários dos EUA criticaram em diversas ocasiões as proposições chinesas e promoveram, em conjunto com países como as Filipinas, dificuldades para a China. Não existe nenhum problema sobre a liberdade de navegação no Mar do Sul da China, mas os EUA chegaram até mesmo a mandar porta-aviões, bombardeiros e contratorpedeiros para a região, elevando o tom da declaração da China.
De acordo com o artigo, os EUA necessitam reavaliar as suas políticas sobre o Mar do Sul da China a partir da situação geral das relações China-EUA.
O artigo apresentou ainda as respostas chinesas contra as diferentes políticas dos EUA sobre o Mar do Sul da China. “Os EUA vão fazer a gestão dos riscos para evitar uma maior deterioração ou continuar a exercer uma diplomacia arriscada para intimidar a China por meio de mais pressões? A China espera que os EUA façam uma escolha racional, mas também vai se preparar contra as ações provocativas dos EUA”
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