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95 anos de PCCh: O Partido da Libertação Nacional, da Revolução Popular e da Construção do Socialismo

Fonte: Diário do Povo Online    29.06.2016 09h15
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Por José Reinaldo Carvalho (*)

Os comunistas brasileiros regozijam-se com o transcurso do 95º aniversário da fundação do Partido Comunista da China, ocorrida a 1º de Julho de 1921.

Naquele episódio histórico, nascia a vanguarda política da classe operária e de todo o povo chinês, que ao longo dos anos posteriores desempenhou papel decisivo na luta de libertação nacional do povo chinês e em seguida na construção do socialismo na grande nação asiática.

O Partido Comunista do Brasil é co-irmão de ideais do Partido Comunista da China. O nosso ideal comum é a realização do comunismo. O núcleo da nossa ideologia comum é o marxismo-leninismo, enriquecido na China com o pensamento de Mao Zedong, a teoria de Deng Xiaoping e os importantes pensamentos da tríplice representatividade e do desenvolvimento científico do socialismo, como guia das suas ações.

Os comunistas brasileiros consideram a Revolução Chinesa dirigida pelo Partido Comunista, que proclamou a República Popular da China um dos mais importantes acontecimentos da história da humanidade, um marco decisivo do renascimento nacional chinês, de redenção da grande nação asiática das humilhações sofridas desde que o país se tornou presa das potências imperialistas.

O Partido Comunista do Brasil saúda as conquistas da nação chinesa sob a direção do Partido Comunista da China. Foi a fundação do Partido Comunista da China, a 1º de Julho de 1921, que criou as condições subjetivas para abrir perspectivas históricas ao povo chinês e levar adiante o desenvolvimento da Revolução.

Os comunistas brasileiros sempre aprenderam muito da história do Partido Comunista da China, que condensa ricos ensinamentos também para as atuais gerações de lutadores pela causa do socialismo no mundo. Uma das grandes virtudes da direção chinesa foi conduzir a Revolução tomando como referência fundamental as peculiaridades nacionais, a particularidade de cada momento e etapa. Uma grande visão estratégica e raras flexibilidade e habilidade táticas garantiram um bom manejo político em cada batalha concreta. A maestria da velha guarda chinesa, com Mao Zedong à frente, e com dirigentes da envergadura de Deng Xiaoping, Zhou Enlai, Liu Shaoqi e outros, fez com que o Partido soubesse alterar as táticas conforme os fluxos e refluxos do processo objetivo, concertar alianças as mais amplas, o que lhe permitiu contornar obstáculos e seguir adiante.

Tal capacidade de direção e de condução política só foi possível pela combinação de duas virtudes essenciais numa vanguarda revolucionária: o conhecimento vasto e profundo da realidade nacional e o domínio do marxismo-leninismo. Foi esta combinação que tornou a direção chinesa vitoriosa. Nisso reside um dos “segredos” da condução política – firme nos princípios sem ser dogmática; ampla e flexível nos métodos e procedimentos táticos sem ser pragmática nem liberal.


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