Várias personalidades latino-americanas afirmaram nesta quarta-feira (29) em Beijing, que a questão do Mar do Sul do China deve ser resolvida pacificamente através de diálogos bilaterais, e que os países fora dessa região não devem interferir no assunto.

Para o ministro de Educação Superior do Equador, René Ramírez, é necessário resolver as disputas acerca do Mar do Sul da China através de diálogos diretos, sendo a única solução para os contenciosos sobre territórios terrestres e marítimos regionais. Na opinião de René Ramírez, o tribunal arbitral estabelecido em Haia não exerce jurisdição sobre a questão do Mar do Sul da China.

O professor da Universidade Mayor, do Chile, José Harrah, opinou que os países fora da região devem respeitar os países envolvidos e não devem interferir nas disputas territoriais alheias, porque a intervenção desfavorecerá a solução do problema.

Na opinião do membro do secretariado da Frente Ampla do Uruguai, Geilo Pardinas, países não envolvidos no assunto têm pouco conhecimento sobre a história e a situação atual da questão do Mar do Sul da China, por isso, a sua intervenção não apresenta qualquer fundamento.

A China foi o primeiro país a exercer o gerencionamento da região do Mar do Sul da China, fato que deve ser respeitado. A partir do ponto de vista histórico, a China tem o direito de exercer soberania sobre as ilhas e recifes naquela região, ressaltou o acadêmico boliviano, Feliciano Vergara.