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| Soldados chineses em Wau, no Sudão do Sul, hasteiam a bandeira nacional a 1 de outubro de 2015, o Dia Nacional da RPC. |
A China é o segundo maior contribuidor financeiro para as operações de manutenção de paz das Nações Unidas, logo após os EUA, de acordo com o vice-secretário-geral responsável por este setor, Herve Ladsous.
Ladsous disse que a China irá contribuir com 10,2% do total do orçamento entre 2016 e 2018.
O responsável fez notar que a China é o país que mais destaca tropas de entre os 5 membros permanentes do Conselho de Segurança daquela instituição.
Ladsous disse ter na sua agenda a implementação do compromisso que a China fez em setembro passado, de destacar um contingente permanente de 8,000 tropas para operações de manutenção da paz.
“As unidades chinesas são bem equipadas e bem treinadas”, disse, acrescentando que a ONU deverá trabalhar lado a lado com a China no futuro, no envio de equipamentos modernos para cenários onde estes venham a ser necessários.
Ladsous advertiu para o facto das missões da ONU enfrentarem vários desafios: a situação política débil em vários países, que aumenta os riscos para as tropas da ONU ali presentes; a carência de alguns soldados da ONU ao nível de equipamentos e disciplina – isto é visível em casos de abusos sexuais ou de exploração já verificados no passado.
De acordo com a ONU, a China tem, de momento, mais de 3,000 soldados destacados em países como o Sudão do Sul, Líbano e Mali.
Ladsous irá realizar uma visita de quatro dias à China no início de junho, sob convite do governo chinês, para apresentar um curso para diplomatas da ONU.
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