ASTANA, 25 de maio (Diário do Povo Online) – A iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” apresentada pela China trará novas oportunidades para os países integrantes. Esses países devem aproveitar a oportunidade para reforçar a cooperação e promover o desenvolvimento comum, disseram nesta última quarta-feira (25) oficiais do Cazaquistão, Singapura, Estônia, Letônia e Tajiquistão durante os seus discursos, proferidos no mesmo dia no Fórum Econômico de Astana.
Dirigentes de diferentes países apresentaram sugestões para a implementação da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” no subfórum “Um Cinturão e Uma Rota e União Econômica da Eurásia (UEE)”.
O vice-ministro econômico do Cazaquistão, Timur Zhaksylykov, disse que a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” e a UEE podem cooperar em áreas como o comércio, eliminação de barreiras fiscais, transporte e infraestruturas.
O Cazaquistão, por sua vez, expressou a esperança de vir a interligar as ferrovias de alta velocidade chinesa e europeia, pois deverá assim ser possível elevar significativamente a eficiência do transporte entre a China e a Europa.
O vice-ministro da energia do Cazaquistão, Aset Magauov, afirmou que a indústria energética do seu país beneficia principalmente do crescimento econômico da China. Como importante mercado de exportação de energia, a importância da China para o seu país deverá manter a tendência de crescimento.
O ministro do Desenvolvimento Econômico do Tajiquistão, Nematullo Hikmatullozoda, afirmou que a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” veio trazer várias novas oportunidades e conceitos de desenvolvimento.
O ministro da Previdência Social da Letônia, Uldis Augulis, afirmou que os países da Rota da Seda têm que criar um mecanismo de coordenação para impulsionar a cooperação multilateral. A plataforma de diálogo multilateral criada pela China e pelo Leste Europeu pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento do Cinturão Econômico da Rota da Seda.
O ministro de Estado, Comércio e Indústria, e Desenvolvimento Nacional de Singapura, Koh Poh Koon, sugeriu que os países da Rota da Seda deveriam eliminar barreiras comerciais e procurar as suas próprias estratégias de desenvolvimento.
O ministro das finanças da Estônia, Sven Sester, disse que, como país da União Europeia, a Estônia pode desempenhar um papel importante para promover a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” e o comércio entre a Europa e Ásia. A Estônia dedica-se à construção de redes ferroviárias e ao melhoramento do transporte de mercadorias entre a China, Rússia e os países do norte da Europa.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques
