O presidente norte-americano, Barack Obama, expressou ontem (25) “as condolências mais sinceras e a lamentação mais profunda” sobre o assassinato de uma japonesa por um ex-militar americano, durante uma conversa mantida com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Respondendo a um comunicado de forte protesto por parte do primeiro-ministro nipónico, Obama descreveu o assassinato como uma “tragédia”, e considerou o sucedido como “indesculpável”. Obama prometeu continuar cooperando com o Japão na investigação para garantir que a justiça seja levada a cabo de acordo com o sistema jurídico do Japão.
Uma mulher de 20 anos foi violada e estrangulada por um ex-fuzileiro norte-americano no mês passado. O seu corpo veio a ser descoberto numa área florestal.
Durante a reunião, Abe entregou um protesto formal sobre a morte da jovem, dizendo sentir um “ressentimento profundo” pelo crime “egocêntrico” e “desprezível”.
Abe, durante uma conferência de imprensa realizada no final do evento, instou os Estados Unidos a adotarem medidas efetivas para prevenir a ocorrência de incidentes semelhantes no futuro.
O presidente norte-americano chegou ao Japão para participar na cimeira do G7, que deverá ser inaugurada nesta quinta-feira.
Os dois lados discutiram ainda as agendas da cimeira, bem como questões bilaterais e regionais.
Após a cimeira do G7, Obama deverá ainda fazer uma visita histórica à cidade de Hiroshima, um dos alvos das 2 bombas atómicas usadas durante a Segunda Guerra Mundial. Esta será a primeira visita a ser realizada por um presidente norte-americano em funções ao local.